Métodos de motivação: positivos e negativos

 Métodos de motivação: positivos e negativos

Thomas Sullivan

Este artigo aborda os dois métodos de motivação que levam as pessoas a tomar medidas para atingir os seus objectivos.

Os seres humanos são naturalmente motivados para o prazer e para o afastamento da dor. Somos organismos que procuram recompensas e tudo o que fazemos contém uma recompensa inerente, consciente ou inconsciente, percebida ou real.

Por exemplo, se não for fumador, pode pensar que fumar é uma atividade prejudicial e sem recompensa, mas para um fumador pode ser uma forma útil de se livrar da sua ansiedade (uma recompensa, de facto).

Assim, por mais infrutífera ou nociva que uma atividade possa parecer, para a pessoa que a pratica há nela algum tipo de recompensa ou está a evitar algum tipo de dor (o que em si mesmo é uma recompensa).

Com base nesta informação, há duas formas de nos motivarmos.

Motivação positiva (recompensas)

É o tipo de motivação que se utiliza quando se realiza uma atividade para obter uma recompensa que, normalmente, está no futuro. Este futuro pode ser imediato ou distante. A expetativa de uma recompensa é o que nos motiva.

Visualizar o seu futuro ideal em que recebeu a sua recompensa é uma óptima forma de se motivar positivamente.

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Nós, humanos, não encontramos qualquer dificuldade em fazer coisas que resultam em recompensas imediatas e a curto prazo (como comer gelado), mas quando se trata de recompensas que são obtidas através da prossecução de objectivos a longo prazo, achamos que alcançá-las é uma tarefa hercúlea.

A coisa mais importante que importa quando se trata de perseguir recompensas que estão algures num futuro distante é a fé - fé nas suas capacidades e fé nas actividades que está a realizar para alcançar essas recompensas.

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Afinal, se achar que as suas actividades actuais não o levam a lado nenhum, ficará rapidamente desmotivado.

Se isso acontecer, a melhor maneira de voltar a sentir-se motivado é encontrar uma recompensa nas próprias actividades!

É uma forma segura de não desistir dos objectivos a longo prazo que lhe interessam, mesmo que pareça que não vai a lado nenhum.

Isso não significa que não deva mudar os seus métodos para descobrir o que funciona, mas tudo o que estou a dizer é que, faça o que fizer, certifique-se de que tem uma razão para gostar de o fazer.

Motivação negativa (evitar a dor)

É o tipo de motivação que se utiliza quando se realiza uma atividade para evitar a dor que pode resultar de não a realizar. Por exemplo, um estudante que estuda muito para não reprovar está a motivar-se negativamente.

Enquanto a motivação positiva consiste em esperar uma recompensa, a motivação negativa consiste em evitar a dor ou o castigo. Um fator importante a ter em conta quando se motiva negativamente é a sua capacidade de tolerar a dor.

Se tiver uma elevada tolerância à dor, o que significa que pode suportar muita dor antes de passar à ação, então a motivação negativa não será uma grande ferramenta para si. Até que a sua dor atinja um determinado limiar, não estará motivado para agir. Neste caso, portanto, a elevada tolerância à dor pode ser uma desvantagem.

Compare-se isto com uma pessoa que tem baixa tolerância à dor - que não suporta demasiada dor e cujo limiar é baixo. Para ela, a motivação negativa seria uma ferramenta perfeita.

Outro aspeto importante a considerar na motivação negativa é que, se não tiver uma solução à mão, motivar-se negativamente pode causar impotência e depressão.

A motivação negativa significa fugir da dor e, para o fazer, é preciso saber para onde correr. Tem de haver um caminho primeiro. Se não houver, então a motivação negativa só o vai paralisar.

Se a própria motivação negativa o obriga a encontrar uma saída - ótimo! Mas "encontrar uma saída" também é uma saída em si e isso é melhor do que ficar paralisado.

Thomas Sullivan

Jeremy Cruz é um psicólogo experiente e autor dedicado a desvendar as complexidades da mente humana. Apaixonado por compreender as complexidades do comportamento humano, Jeremy esteve ativamente envolvido em pesquisa e prática por mais de uma década. Ele possui um Ph.D. em Psicologia por uma instituição renomada, onde se especializou em psicologia cognitiva e neuropsicologia.Por meio de sua extensa pesquisa, Jeremy desenvolveu uma visão profunda de vários fenômenos psicológicos, incluindo memória, percepção e processos de tomada de decisão. Sua experiência também se estende ao campo da psicopatologia, com foco no diagnóstico e tratamento de transtornos de saúde mental.A paixão de Jeremy por compartilhar conhecimento o levou a criar seu blog, Understanding the Human Mind. Ao selecionar uma vasta gama de recursos de psicologia, ele pretende fornecer aos leitores informações valiosas sobre as complexidades e nuances do comportamento humano. De artigos instigantes a dicas práticas, Jeremy oferece uma plataforma abrangente para quem busca aprimorar sua compreensão da mente humana.Além de seu blog, Jeremy também dedica seu tempo ao ensino de psicologia em uma importante universidade, alimentando as mentes de aspirantes a psicólogos e pesquisadores. Seu estilo de ensino envolvente e desejo autêntico de inspirar os outros fazem dele um professor altamente respeitado e procurado na área.As contribuições de Jeremy para o mundo da psicologia vão além da academia. Ele publicou vários artigos de pesquisa em revistas conceituadas, apresentando suas descobertas em conferências internacionais e contribuindo para o desenvolvimento da disciplina. Com sua forte dedicação ao avanço de nossa compreensão da mente humana, Jeremy Cruz continua a inspirar e educar leitores, aspirantes a psicólogos e colegas pesquisadores em sua jornada para desvendar as complexidades da mente.